quinta-feira, janeiro 26, 2006

O mitológico "homem da bilha"

O “homem da bilha”, conforme Herman José o imortalizou, num dos seus famosos “sketches”, é um mito. Toda a gente o sabe: homens e mulheres.

Nós, homens, sabemo-lo pelo pior dos motivos: invariavelmente, recai sobre nós essa inadiável missão de repor o vasilhame (quantas vezes já estamos no chuveiro, prontos para o revitalizante banho de fim do dia, quando nos damos conta dessa premente necessidade). Deixamos o conforto do lar, descemos escadas íngremes carregando a botija, enfrentamos o clima (muitas vezes agreste), trocamos e pagamos a botija, voltamos a casa, subimos escadas infindáveis carregando a botija (agora bem mais pesada), isto tudo sem encontrar qualquer vestígio que o dito “homem da bilha” (que deveria poupar-nos este trabalho) exista. Finalmente temos direito ao nosso banho. Infelizmente, depois disto, um banho nem sempre chega para nos revigorar.

As mulheres, também cedo perceberam, que aquele homem do anúncio, musculado e bem parecido, com sorriso de galã de cinema e que daria vontade de devolver o marido à precedência e encomendar um daqueles, também não está (nem nunca esteve, nem estará) ao serviço, na sua área de residência. Com sorte, aparecerá algum típico português de meia-idade, barrigudo, baixinho e de bigode, acompanhado de um cheiro ao suor que ameaça qualquer espécie de vida num raio de 2 metros.

Mas, vem isto a propósito de quê, perguntam. Eu não escreveria um texto tão dramático se não houvesse uma réstia de esperança acerca deste assunto. Pelo menos para nós, homens, que somos os principais visados por este embuste.

Isto tudo porque a GALP criou uma nova garrafa de gás: a Pluma. Mais leve e bonita, esta nova botija é tão fácil de transportar que a GALP, na campanha de promoção e lançamento deste novo produto encarregou a “Miúda Pluma” (ver imagem) de fazer as entregas, enterrando definitivamente esse mitológico “homem da bilha”.

Num momento em que tanto se fala da necessidade das empresas portuguesas inovarem, como forma de ganharem competitividade no mercado global, estas ideias são de enaltecer e apoiar. Especialmente quando são boas. E esta é, indiscutivelmente, muito boa.

E agora, para quando uma destas, lá em casa?

5 comentários:

Anónimo disse...

A imagem é a prova real de que as bilhas portuguesas estão mais leves e belas. Já reparam bem na forma da "Bilha" que se nos depara.
Com bilhas destas quem é a pessoa que não quererá que acabe a água do seu duche?
Eu claro que não!!!!!!
Venham mais bilhas de uma assentada que eu pago já....lalalalala

Anónimo disse...

Ora aí está um assunto sério!!!
Quanto à "bilha", ou botija, como eu gosto mais de lhe chamar, não haverá muito a dizer, até porque o que agora está na moda é o gaz canalizado.
Agora quanto à PLUMA!!!! AAAHHHH.
Que GRANDA GAJA (ou será miuda) como diz o dono do blog!?.
Uma coisa posso dizer, se em vez de gaz, a Galp começasse a fornecer deste material, concerteza os lucros (e não só) iriam crescer. E de que maneira.

Bem, agora só falta descobrir o nome da miuda, e ver se na net se consegue descobrir umas fotos onde ela vista uns calções mais curtos.
LOL
Um abraço.

Anónimo disse...

Este "trabalho" tem-se revelado altamente desmotivante: procuramos nós escrever textos sérios sobre assuntos pertinentes, e os nossos leitores só olham para as imagens. Lamentável.

P.S.: ó Jupiter, se conseguires as tais fotos (não foi nada fácil arranjar esta) avisa aí o pessoal :).

Anónimo disse...

Posso dizer que se chama Katrina. Mas nao posso desvendar mais dio assunto...
Abraço

Anónimo disse...

Hoje seria crucificado com um texto desta natureza...